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Rev. bras. saúde matern. infant ; 16(1): 29-37, Jan.-Mar. 2016. tab
Article in Portuguese | LILACS, BVSAM | ID: lil-778390

ABSTRACT

Objetivos: analisar os fatores associados à violência obstétrica de acordo com as práticas não recomendadas na assistência ao parto vaginal em uma maternidade escola e de referência da Cidade do Recife. Métodos: estudo transversal, prospectivo, com 603 puérperas, realizado entre agosto a dezembro de 2014. Os dados sociodemográficos, clínicos e de acesso à assistência foram obtidos através dos prontuários e de entrevistas com as pacientes. A prevalência da violência obstétrica foi baseada nas recomendações da Organização Mundial da Saúde sobre as práticas recomendadas para a assistência ao parto vaginal. Para análise dos fatores associados utilizou-se a regressão multivariada de Poisson, considerou-se p<5 por cento. Os dados foram analisados no Stata 12.1 SE. Resultados: a prevalência da violência obstétrica foi de 86,57 por cento. As práticas prejudiciais mais frequentes foram os esforços de puxo (65 por cento), a administração de ocitocina (41 por cento) e o uso rotineiro da posição supina/litotomia (39 por cento). Apenas as variáveis não possuir ensino médio completo (p=0,022) e ter sido assistido por um profissional médico (p<0,001) apresentaram associação significante com a violência obstétrica. Conclusões: o grande número de intervenções obstétricas utilizadas consiste em um ato de violência obstétrica e demonstram que apesar do incentivo do Ministério da Saúde para uma assistência humanizada os resultados ainda estão longe do recomendado.


Objectives: to examine factors associated with obstetric abuse according to practices not recommended for vaginal birth care at a maternity teaching and referral hospital in the city of Recife, Brazil. Methods: a prospective cross-sectional study with 603 puerperal women conducted between August and December 2014. The socio-demographic, clinical and access to care data were obtained from medical records and interviews with patients. The prevalence of obstetric abuse was based on the recommendations of the World Health Organization regarding practices recommended for vaginal birth care. Associated factors were investigated using Poisson's multivariate regression, with a level of significance of p<5 percent. Data were analyzed using Stata 12.1 SE. Results: the prevalence of obstetric abuse was 86.57 percent. The most frequent harmful practices were forced pulling (65 percent), administration ofoxytocin (41 percent) and routine use of the supine/lithotomy position (39 percent). The only variables significantly associated with obstetric abuse were not having graduated high school (p=0.022) and having been attended by a medical professional (p<0.001). Conclusions: the large number of obstetric interventions used amounts to obstetric abuse and shows that, despite the Ministry of Health's promotion of humane care, results fall far short of these recommendations.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Hospitals, Maternity , Obstetrics , Oxytocin/administration & dosage , Supination , Midwifery , Labor, Obstetric , Violence , Brazil , Cross-Sectional Studies , World Health Organization , Medical Records
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